A cada atendimento, encontro ou estudo que faço através do Instituto Flor de Liz, sempre me surpreendo com o quanto nossas origens influenciam profundamente quem somos, o que sentimos, como nos relacionamos e até mesmo as decisões que tomamos, dentro do que chamamos de processos transgeracionais. São fios invisíveis, mas firmes, que conectam emoções, crenças e comportamentos de uma geração para outra.
O que significa o conceito transgeracional?
Quando falo sobre fenômenos que atravessam gerações, estou me referindo a padrões, traumas, expectativas e crenças transmitidas de pais para filhos, netos e assim por diante. Transgeracional refere-se à passagem inconsciente (e às vezes consciente) de experiências emocionais, valores, sofrimentos e narrativas familiares ao longo do tempo. Esse processo pode acontecer de maneira sutil, como regras não-ditas (“dinheiro é sujo”, “não confiamos em estranhos”) ou através de experiências marcantes, como perdas súbitas, discriminações e traumas.
"Muitas vezes, vivemos dores que não começaram com a gente."
A abordagem transgeracional, tão central em métodos como a constelação sistêmica e a psicanálise, propõe que somos moldados não apenas por nossas experiências individuais, mas pelas histórias e emoções vividas por nossos antepassados. Isso ocorre tanto por meios culturais quanto biológicos, e compreendê-los é, para mim, um primeiro passo para mudar padrões que já não servem mais à vida.
Como ocorre a transmissão de experiências entre gerações?
Sempre que trabalho temas de família com clientes ou grupos, costumo destacar que a transmissão intergeracional dos afetos e traumas se dá por diferentes canais:
- Normas e crenças da família
- Comportamentos observados e aprendidos
- Narrativas, histórias de vida e segredos revelados ou velados
- Heranças psíquicas, traumas não elaborados
- Memória corporal e epigenética
Existe influência até mesmo do ponto de vista biológico. Estudos mostram que traumas vividos por antepassados podem alterar a expressão de determinados genes, em um processo chamado de epigenética. Assim, aquilo que um avô experienciou num trauma ou privação pode refletir no funcionamento emocional e físico dos descendentes.
Na Psicanálise, há uma discussão sobre como traumas intensos, como abuso sexual na infância, afetam não só quem passou pelo evento, mas podem se desdobrar em dificuldades emocionais para gerações futuras. Esse tipo de transmissão, chamada de transmissão psíquica transgeracional, não ocorre por palavras, mas pelo silêncio, pelo não-dito, pela repetição de padrões emocionais.
Várias pesquisas estudam os impactos de experiências adversas na infância para pais, cuidadores e filhos, mostrando que os efeitos psicológicos, comportamentais e físicos ultrapassam o núcleo imediato da família, evidenciando a importância do olhar preventivo.
Cada indivíduo chega ao mundo como parte de uma teia relacional. As histórias anteriores, conhecidas ou não, deixam marcas, algumas são cura, outras são ferida esperando ser vista.
Principais mecanismos de transmissão de padrões familiares
Com base em minha caminhada na psicanálise, constelação e vivências terapêuticas, posso dizer que a transmissão entre gerações ocorre principalmente pelos seguintes mecanismos:
- Imitação e aprendizado social: Crianças observam repetidamente os comportamentos, posturas e reações de seus cuidadores, incorporando essas atitudes ao seu modo de ser.
- Expectativas e cobranças: Crenças sobre sucesso, fracasso, papéis de gênero e valores morais, muitas vezes são passadas como verdades absolutas.
- Memória emocional: Sentimentos não elaborados (como medo, raiva, vergonha) são transmitidos de forma inconsciente, especialmente quando a família prefere calar do que falar sobre eventos difíceis.
- Epigenética: Mudanças químicas no DNA podem ser influenciadas por traumas, estresse ou negligência, afetando a saúde mental e física de descendentes.
Quando essas dinâmicas não são trazidas à consciência, acabamos agindo como se a história passada se repetisse em nossa própria vida. Isso explica porque vemos famílias onde o alcoolismo, o luto mal-resolvido ou relações abusivas voltam a aparecer geração após geração.
História familiar: quando o passado insiste em se repetir
Recebi certa vez uma cliente no Instituto Flor de Liz que dizia: “não entendo por que meus relacionamentos sempre acabam na mesma situação: abandono”. Ao mapearmos juntos sua linha do tempo familiar, identificamos que sua mãe havia perdido o pai ainda criança, a avó materna foi abandonada pelo marido e sua bisavó, por conta de uma guerra, também perdeu o pai de forma brusca.Um padrão de perda e abandono atravessava gerações, sem que ninguém tivesse tido espaço para lamentar, chorar e, principalmente, ressignificar a dor herdada.
"Histórias se repetem quando sentimentos ficam presos."
Ao compreender esse ciclo, começa a surgir a possibilidade de fazer diferente. Trazer luz para o que estava no escuro é o primeiro passo para a cura.
As marcas do trauma transmitido de geração para geração
O trauma herdado não se limita a quem vivenciou diretamente o evento difícil. Descendentes podem apresentar sintomas emocionais, comportamentais ou até físicos sem compreender a origem de suas dores. Entre os sintomas mais comuns, vejo nas práticas clínicas:
- Ansiedade sem causa aparente
- Medos irracionais e sensação de insegurança constante
- Repetição de relacionamentos disfuncionais
- Dificuldades na vivência do luto
- Problemas envolvendo dinheiro, sucesso e autossabotagem
- Sintomas físicos de origem emocional, como dores crônicas, problemas digestivos e enxaquecas
Essas marcas são, muitas vezes, vestígios de vivências antigas: pobreza extrema, exclusão social, violência doméstica, preconceito, lutos não elaborados ou segredos de família.
A relação entre heranças familiares e emoções é notória, o peso do que não foi dito ou elaborado repercute muito além do momento do evento.
Exemplos reais de padrões transgeracionais
Histórias de coragem e bloqueio
Uma cliente trouxe ao atendimento a enorme dificuldade que sentia em aceitar mudanças na vida profissional. No levantamento de sua história familiar, descobrimos que, durante três gerações, membros da família perderam bens com consequências traumáticas após tentativas arriscadas de empreender.Seus pais, avós e bisavós transmitiram, por gestos e frases, o medo da inovação. Ela guardava essa memória inconscientemente e, por isso, optava por estabilidade mesmo sem satisfação.
Repetição de relacionamentos abusivos
Também já acompanhei mulheres que repetiam o padrão de relações abusivas, sentimento de desvalorização e abandono. No trabalho terapêutico, reconhecemos que, desde as gerações anteriores, as mulheres eram educadas a suportar sofrimentos, não se separarem para não escandalizar a família ou “por causa dos filhos”.
Essa herança emocional silencia e prende, mas pode ser ressignificada.
Traumas coletivos e marcas transgeracionais
Não se trata apenas de histórias individuais: guerras, migrações forçadas, desastres naturais e catástrofes sociais geram impactos profundos em comunidades, que se ramificam por várias gerações. Descendentes de sobreviventes de traumas coletivos apresentam predisposição maior à ansiedade, depressão e transtornos alimentares, mesmo sem história pessoal de sofrimento direto.
Esses exemplos ilustram como a transmissão de dores, crenças e posturas pode ocorrer sem consciência. O impacto transgeracional nas relações familiares é tema central de discussões e pesquisas da área.
Fatores culturais e sua influência na herança emocional
As culturas funcionam como filtros e amplificadores das experiências transgeracionais. Valores sobre honra, segredo, dinheiro, amor, sexualidade e poder se perpetuam e, às vezes, bloqueiam mudanças vitais. O modo como famílias celebram conquistas, enfrentam perdas, tratam a doença ou silenciam vergonhas, tudo isso contribui para a formação do legado emocional transgeracional.
Temas considerados tabus, como divórcio, adoção, sexualidade, mortes prematuras, doenças mentais ou questões financeiras, geralmente são excluídos das conversas ou marcados pelo silêncio. Isso impede que emoções ligadas a eles sejam nomeadas, vividas e, enfim, superadas.
- O segredo familiar adoece: Compromete a autonomia emocional dos descendentes, mantém culpas escondidas e propaga a repetição inconsciente do padrão, mas muitas vezes, por outro lado, permitem que a família siga adiante.
- Narrativas positivas geram resiliência: Famílias que integram e ressignificam sua história, transformando sofrimento em aprendizado, fortalecem a saúde emocional de seus membros.
- Inclusão e pertencimento: Quando membros excluídos ou situações doloridas são reconhecidas, cria-se espaço para a verdadeira saúde relacional.
O papel da epigenética na herança de traumas e emoções
Por muitos anos, acreditava-se que só aprendíamos por convivência, mas as descobertas em epigenética mostram que a influência dos antepassados vai além disso. Experiências traumáticas, como guerra ou fome, podem provocar alterações químicas no DNA, influenciando quais genes são ativados ou desativados, afetando a resposta ao estresse, funcionamento imunológico e tendências emocionais.
O sofrimento de um ancestral pode programar respostas emocionais em descendentes, mesmo sem a transmissão direta das lembranças. Não significa que estamos condenados a repetir, mas que existe uma propensão até que alguém transforme esse ciclo.
- Quem cresce em famílias marcadas por lutos não processados, pode apresentar tendência à tristeza profunda diante de desafios comuns.
- Descendentes de sobreviventes de abusos ou perseguições podem apresentar hipervigilância, ansiedade acentuada ou dificuldade em estabelecer confiança nos relacionamentos.
O autoconhecimento passa por compreender, honrar e, quando preciso, ressignificar essas heranças.
Resiliência, cura e autonomia: caminhos possíveis
Se você se identificou com a sensação de carregar dores que não são suas ou percebe a repetição de episódios familiares em sua história, saiba: é possível romper ciclos.
Nos meus anos de atendimento e facilitação de grupos terapêuticos, encontrei caminhos poderosos de cura, transformando marcas do passado em potência para o presente.
As principais abordagens terapêuticas para as heranças emocionais
Tenho utilizado diferentes metodologias, com destaque para:
- Constelação sistêmica familiar: Permite identificar dinâmicas ocultas nas famílias e trazer à superfície padrões excludentes, promovendo reconhecimento, inclusão, liberação e reconciliação.
- Constelação na Água – Método Aquarius: Variante vivencial que une o processo sistêmico à sensibilidade da água, favorecendo clareza emocional e movimentos profundos de cura.
- Terapia integrativa: Combina recursos da psicanálise, terapia floral, técnicas corporais e exercícios de foco atencional para dissolver conteúdos herdados, liberar emoções e construir novas formas de se relacionar.
- Ressignificação psicológica: Envolve a identificação da origem dos sentimentos, a nomeação do sofrimento e o desenvolvimento de ações práticas para interromper padrões repetitivos.
Transformar a dor em aprendizado e a repetição em liberdade é um dos grandes propósitos do trabalho terapêutico com heranças familiares.
No Instituto Flor de Liz, por exemplo, adotamos metodologias que valorizam tanto os recursos internos dos clientes quanto ferramentas inovadoras para profissionais em formação. O uso de cartas, cards e roteiros de dinâmicas oferece suporte ao autoconhecimento, facilitando o processo de cura.
A importância de nomear, olhar e incluir a dor
Aprendi nas constelações e nos processos terapêuticos que só é possível transformar aquilo que existe. Muitos padrões continuam se repetindo porque não foram sequer reconhecidos, muito menos cuidados.
"O que não é visto, se repete. O que é incluído, se transforma."
Por isso, trazer à luz histórias ocultas, sentimentos de vergonha, mágoas e segredos é um passo fundamental para quebrar ciclos transgeracionais. Em sessões individuais ou em grupo, convidamos os participantes a mapear sua árvore genealógica, listar eventos impactantes, identificar repetições e compreender o que não pôde ser dito ou sentido pelos antepassados.Quando incluímos essas partes da história na consciência, é como se abríssemos espaço para que novos caminhos possam emergir.
Sintomas de padrões transgeracionais: como identificar
Reconhecer padrões familiares antigos não é tarefa óbvia. Na prática clínica e em grupos de autoconhecimento, percebo sinais comuns que indicam que algo da linhagem está ativo:
- Dificuldade em manter relacionamentos afetivos, geralmente com término por motivos semelhantes
- Repetição de profissões, doenças ou tragédias entre membros de diferentes gerações
- Sentimento frequente de não pertencimento
- Culpa constante sem motivo aparente
- Padrão de fracasso financeiro repetido
- Vergonha ou raiva excessiva diante de eventos que parecem comuns para outros
O autoconhecimento é uma das principais ferramentas para reconhecer esses sintomas e investigar sua origem.
Práticas terapêuticas e ferramentas para romper padrões herdados
No Instituto Flor de Liz, desenvolvi e compartilho recursos capazes de potencializar o caminho do autoconhecimento e da transformação:
- Roteiros de dinâmicas, e-books e exercícios sistêmicos facilitam a junção entre autopercepção e ação prática.
- Materiais físicos, como cartas e cards terapêuticos, auxiliam no reconhecimento de emoções herdadas, trazendo clareza e fortalecimento interior.
- Exercícios de escrita reflexiva promovem a nomeação de padrões, origens e transformações possíveis.
- Práticas regulares de constelação sistêmica, individuais ou em grupo, promovem vivências de reconexão e inclusão.
- Vivências de autocuidado e práticas de autocompaixão, essenciais para romper com a autossabotagem.
No processo de cura transgeracional, o acolhimento e o pertencimento são mais efetivos do que a culpa ou autocrítica.
Como cultivar resiliência e autocompaixão diante das heranças familiares?
A cura das marcas familiares não significa eliminar o passado ou negar nossas raízes, mas construir um jeito mais saudável de se relacionar com eles.
Resiliência se constrói ao:
- Reconhecer o que veio antes, sem julgamento, acolhendo conquistas e feridas
- Permitir-se sentir todas as emoções ligadas à história (raiva, tristeza, medo, alegria), sem reprimir
- Buscar compreender que repetições ajudam a proteger, mas que também podem aprisionar
- Adotar práticas de autocuidado, compaixão, escrita e partilha
- Celebrar até mesmo pequenos avanços no processo de mudança
- Integrar passado e presente, escolhendo caminhos diferentes quando possível
"Acolher a própria história é transformar o impossível em liberdade."
A autonomia emocional nasce desse gesto de maturidade: honrar a própria origem, aprender com ela e, quando necessário, realizar escolhas diferentes para si.
Quando buscar apoio profissional?
Nem sempre é simples romper com padrões familiares sozinha. Se você percebe repetição de sintomas, padrões ou sofrimentos que parecem não ter fim, considere buscar apoio de um profissional especializado. Intervenções precoces, como destacam os estudos sobre experiências adversas na infância, contribuem para a saúde emocional do indivíduo e impactam positivamente as próximas gerações.
Terapias integrativas, a constelação sistêmica, psicanálise, recursos de escrita reflexiva e ferramentas terapêuticas específicas têm potencial de promover compreensão, reestruturação interna e novos movimentos.
No Instituto Flor de Liz, temos programas e materiais específicos para apoiar tanto indivíduos quanto profissionais da ajuda no processo de ressignificação de seus legados emocionais.
Como profissionais podem atuar no apoio à transformação transgeracional?
Se você atua ou quer atuar como profissional de apoio ao autoconhecimento, é essencial estar atento a sinais dessa transmissão além dos relatos imediatos do cliente. O olhar respeitoso, a escuta ativa e a utilização de ferramentas que estimulem o mapeamento de padrões fazem toda diferença:
- Use questionários e árvores genealógicas para ajudar o cliente a visualizar repetições
- Promova espaços onde todas as emoções possam ser expressas sem julgamento
- Ofereça recursos práticos de autoconhecimento, como planners e roteiros prontos para dinâmicas em grupo ou individuais
- Cultive seu próprio processo de autoinvestigação emocional, pois profissionais também têm suas heranças familiares
- Incorpore abordagens integrativas, incluindo práticas corporais, constelação, recursos artísticos e rituais de ressignificação
O processo de apoio não substitui a responsabilidade do cliente por sua cura, mas fornece condições para que ele abra espaço para o novo.
Cursos e jornadas formativas, como os oferecidos pelo Instituto Flor de Liz, apoiam profissionais a ampliarem sua visão sistêmica, criando diferenciais em sua atuação e impactando positivamente a transformação do outro.
Reflexões finais: transgeracionalidade é convite à consciência
Após duas décadas trabalhando com centenas de famílias, vejo que a abordagem das heranças familiares é, antes de tudo, uma oportunidade. Somos sementes de uma árvore que já existia, mas também jardineiros de nosso próprio solo, capazes de plantar, florescer e colher diferentes frutos.
A transmissão transgeracional nos faz lembrar que pertencemos a algo maior do que nós e que, ao transformar o próprio padrão, temos o poder de mudar a trajetória de todos os que virão depois.
O convite que faço, como Sayonara Crema e idealizadora do Instituto Flor de Liz, é para que você descubra o sentido da sua história, reconheça as emoções que vieram com sua linhagem, honre o que foi possível e escolha, com consciência, os próximos passos.
"Transformar o passado é criar a liberdade do futuro."
Se você deseja avançar nesse processo, convido a conhecer os atendimentos, cursos, materiais e vivências que ofereço. O autoconhecimento é um caminho, e estou aqui para caminhar junto com você.
Entre em contato com o Instituto Flor de Liz e saiba como nossos serviços podem apoiar sua jornada de transformação emocional, familiar e profissional. Seu novo ciclo pode começar agora!
Perguntas frequentes sobre herança transgeracional
O que é herança transgeracional?
Herança transgeracional é o processo pelo qual padrões emocionais, crenças, traumas, comportamentos e valores são transmitidos de uma geração para outra, muitas vezes de forma inconsciente. Ela acontece quando as experiências vividas por antepassados, sejam positivas ou negativas, influenciam o modo como os descendentes sentem, pensam e agem. Isso pode se manifestar por meio de frases repetidas na família, comportamentos recorrentes e até sintomas físicos, ainda que a pessoa não tenha vivenciado diretamente os acontecimentos do passado.
Como as emoções são transmitidas na família?
As emoções são transmitidas por vários meios: linguagem verbal e não verbal, comportamentos observados, crenças compartilhadas, silêncio sobre acontecimentos dolorosos, e até mesmo por mecanismos biológicos como a epigenética. Padrões emocionais podem ser ensinados por imitação, mas também carregados por meio de dinâmicas inconscientes ou sinais subtis dentro do convívio familiar. Assim, sentimentos como medo, vergonha, culpa ou esperança podem viajar por gerações sem que ninguém perceba de imediato.
Como identificar padrões transgeracionais?
Para identificar padrões herdados, é interessante observar repetições de situações dentro da linhagem familiar. Alguns sinais incluem: experiências matrimoniais semelhantes, ciclos de perdas ou lutos, repetição de profissões, doenças ou vícios, e sentimentos de culpa ou vergonha sem causa racional. O mapeamento da árvore genealógica, a observação de histórias que se repetem e o acompanhamento terapêutico são formas eficazes de trazer esses padrões à consciência.
A terapia pode ajudar com traumas familiares?
Sim, a terapia é uma das principais ferramentas para acessar e ressignificar traumas herdados. Abordagens como constelação sistêmica, terapia integrativa e psicanálise favorecem o reconhecimento de dinâmicas ocultas, promovendo a inclusão de emoções e ruptura de padrões limitantes. O trabalho terapêutico oferece espaço de escuta, elaboração simbólica e práticas ativas que auxiliam a transformação dessas marcas.
Como quebrar ciclos emocionais familiares?
Quebrar ciclos emocionais familiares envolve reconhecer padrões repetitivos, compreender sua origem e adotar atitudes novas, mais saudáveis. Isso exige autoconhecimento, coragem para acolher a própria história e, muitas vezes, apoio profissional. Técnicas terapêuticas, práticas de escrita reflexiva, constelações, dinâmicas em grupo, e materiais de autoconhecimento ajudam no processo. Com consciência, escolha e suporte adequado, é possível criar novos caminhos e transformar a herança recebida para as próximas gerações.
Sayonara Crema
Constelação Sistêmica | Consultoria Organizacional
Psicanálise Clínica | Terapeuta Integrativa | Escritora
📍Serafina Corrêa/RS
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