Ao longo dos meus anos de trabalho com autoconhecimento, sempre vejo uma pergunta se repetir: Por que é tão difícil mudar certos comportamentos ou padrões nos relacionamentos, seja em família, com amigos, na vida profissional ou até na forma como lidamos com dinheiro, saúde e escolhas diárias? A resposta, na minha experiência, quase sempre passa pelo olhar sistêmico. E é sobre isso que quero conversar aqui.
Afinal, o que é terapia sistêmica?
Para mim, a essência desse trabalho não está em analisar apenas o indivíduo de maneira isolada, mas perceber como ele faz parte de sistemas maiores: família, trabalho, grupos de pertencimento. O olhar sistêmico parte do princípio de que nossas experiências, crenças e dores muitas vezes refletem histórias vividas (e não resolvidas) por gerações anteriores. Isso inclui temas como exclusões na família, repetições de destinos, dificuldades em aceitar autoridade, sentimentos de não pertencimento ou de que “não consigo avançar”.
Transformar padrões começa por entender de onde eles vêm.
No Instituto Flor de Liz, que dirijo há mais de duas décadas, trabalho exatamente nisso: ajudar pessoas e empresas a enxergarem os fios ocultos entre os membros de um sistema, compreendendo como essas ligações afetam escolhas, emoções e resultados práticos.
Ferramentas que revelam dinâmicas ocultas
Gosto muito de trabalhar com recursos como o genograma e a constelação sistêmica. O genograma nada mais é do que um “mapa” da família, indo além da árvore genealógica convencional: ele inclui eventos importantes, relações de afeto ou conflito, adoções, perdas, rupturas e reconciliações.
Já a abordagem com constelação (individual, em grupo ou até na água, como no Método Aquarius que aplico) coloca em evidência as dinâmicas invisíveis. Sempre que proponho esse trabalho em workshops ou sessões individuais, percebo como surgem movimentos de cura quase imediatos: compreensão, leveza, perdão, reconexão com as próprias raízes. O objetivo nunca é acusar ou buscar culpados, mas trazer clareza sobre o lugar que ocupamos em cada sistema.
Temas frequentes na terapia sistêmica
Ao longo dos atendimentos, alguns temas aparecem com frequência:
- Relações de casal: padrões de afastamento, dificuldades de diálogo ou repetições de traições.
- Dinheiro e prosperidade: bloqueios, perdas sucessivas ou sentimentos de desmerecimento.
- Saúde: situações de adoecimento recorrente, sintomas físicos sem causa médica clara.
- Pertencimento e vínculos: exclusões familiares, famílias reconstituídas, brigas “sem explicação”.
- Mudanças de padrão de vida: sensação de não conseguir sair do lugar, sabotagens internas.
Esses temas são vistos como manifestações do sistema pedindo por equilíbrio e reconhecimento. Muitas dessas dinâmicas foram herdadas ou respondem por “lealdades invisíveis” que mantemos, mesmo sem perceber, por amor à história familiar.
Como acontecem as sessões? Presencial ou online?
Atualmente, atendo tanto presencialmente em Serafina Corrêa/RS quanto online, acolhendo pessoas de todo o Brasil. Nos dois formatos, o segredo está na escuta atenta, neutra, sem julgamentos. No presencial, o contato possibilita o uso de objetos, bonecos ou até água (na modalidade constelação na água, amplamente detalhada em nossos cursos). No online, recorremos a recursos visuais, desenhos, cartões terapêuticos e outras estratégias criativas. Os efeitos são igualmente transformadores.
Em ambos, o papel do terapeuta é conduzir com neutralidade, clareza e respeito. Aprendi que não se trata de “resolver para o outro”, mas criar ambiente seguro para que ele perceba e faça seus próprios movimentos internos. O foco não está apenas nos sintomas, mas nas relações entre os membros do sistema, como detalho em meu artigo sobre constelação familiar e dinâmicas sistêmicas.
Desafios e beleza do processo de mudança
Mudar padrões familiares pode ser um processo desafiador, sim. Já acompanhei pessoas com muita resistência inicial, medo do desconhecido ou medo de decepcionar seus ancestrais. Outras vivenciam desconforto ao encarar memórias difíceis. É natural que surjam dúvidas (como trato no texto sobre terapias integrativas), ou até tentativas do sistema voltar àquilo que sempre foi.
Percebo que a transformação ocorre quando o cliente se sente visto, ouvido e reconhecido em sua história única. E isso exige empatia do facilitador e disponibilidade de quem busca ajuda.
Resultados: autoconhecimento, força interior e relações leves
Lembro de uma cliente que, durante um atendimento, entendeu por que sempre se sentia “excluída” na família: estava repetindo um papel de uma tia-avó que havia sido esquecida. Ao perceber isso, pôde escolher um novo caminho para si. E assim acontece com muitos outros temas.
O autoconhecimento é a chave para quebrar ciclos e criar histórias de amor-próprio.
Nas atividades do Instituto Flor de Liz, incentivo o uso de materiais que apoiam jornadas de autodescoberta, como cardss terapêuticos, diários e cursos para quem deseja iniciar ou aprofundar nessa abordagem. E sempre ressalto: cada pessoa tem seu tempo, sua verdade, seu ritmo.
Conclusão: o próximo passo é seu
Acredito profundamente no poder libertador da visão sistêmica. Se você sente que chegou a hora de transformar relações e padrões de vida, está convidada a conhecer mais sobre o meu trabalho com constelação sistêmica ou os cursos, e-books e vivências do Instituto Flor de Liz. O caminho pode ser leve, acolhedor e cheio de surpresas.
Quer dar o próximo passo? Entre em contato e venha descobrir possibilidades para você, sua família e seus relacionamentos: (54) 99905 8574 (WhatsApp).
Perguntas frequentes sobre terapia sistêmica
O que é terapia sistêmica?
Terapia sistêmica é uma abordagem de autoconhecimento e transformação que considera o indivíduo como parte de sistemas maiores, como família, trabalho, grupos sociais e culturais. Ela investiga padrões e temas que se repetem, ajudando a compreender como acontecimentos passados influenciam o presente.
Como funciona a terapia sistêmica na prática?
Na prática, utiliza-se ferramentas como genogramas, constelações sistêmicas (em grupo, individuais ou na água) e exercícios de percepção. Durante as sessões, o terapeuta facilita olhares para as relações, trazendo à tona dinâmicas ocultas. O objetivo não é julgar, mas promover compreensão e novas possibilidades de escolha.
Quais problemas a terapia sistêmica trata?
A abordagem sistêmica pode auxiliar em questões como repetições em relacionamentos, dificuldades financeiras, problemas de saúde de origem emocional, padrões de exclusão, sentimentos de desvalorização e bloqueios para crescer pessoal ou profissionalmente. Também é muito indicada para questões familiares e empresariais.
Quanto custa uma sessão de terapia sistêmica?
Recomendo sempre entrar em contato direto para obter informações personalizadas, já que cada caso, tempo de acompanhamento e objetivo são únicos. No Instituto Flor de Liz, você pode tirar dúvidas pelo WhatsApp.
Terapia sistêmica vale a pena?
Na minha experiência, sim. Essa abordagem amplia a consciência, traz leveza para relações e abre caminhos para novas escolhas, tanto na vida pessoal quanto profissional. Pode ser transformadora para quem deseja romper ciclos e criar um futuro mais livre e saudável.
Sayonara Crema
Constelação Sistêmica | Consultoria Organizacional
Psicanálise Clínica | Terapeuta Integrativa | Escritora
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